domingo, 24 de maio de 2009

Acidente

Hoje acordamos cedo pois tinha uma consulta na minha medica pra saber como andas as coisas com os pequeninos.....mas no caminho bateram na traseira do meu carro e eu fiquei em paralizada sem saber o que fazer, na hora não senti nada, estava acompanhada pela minha filha e pela Marivone que tb se machucaram, bom depois de muito tempo tentando fazer meu carro pegar pra poder terminar o meu sabado em paz, foi em vão ele não pegava de jeito nenhum, foi qdo depois de varias tentativas negativas em falar com o Elder, tive de ligar pra um super amigo que esta presente em qq situação que eu precisar......depois de 20 minutos o Jessé chegou pra me socorrer e enfim o carro pegou e fui embora pro pronto socorro, ai vai pra um lado depois pro outro e vai fazer ultrasson e enfim la se foi o sabado sai do hospital as 19h da noite todos cansados.......mas graças a Deus os pequeninos estão muito bem!!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Vó realmente estraga o neto?????

Casa de vó é território de doçura, amor desmedido e alegria pura. Vó é aquela que não tem mais que educar, e pode esgotar nos netos a infinidade da sua ternura. Na casa da vovó, os limites podem e devem ser mais flexíveis. Pode tudo. Mas pra maioria das coisas, avó que é avó dá um jeitinho. Se não pode por aqui, porque papai e mamãe disseram que não pode, a vovó contorna, conversa, distrai, e sempre consegue alegrar de outro jeito. Vovó que é vovó tem esse dom: extrair o sorriso nas horas mais improváveis. Eu tenho lembranças deliciosas da minha avó, uma figura incrível e importantíssima na minha vida, fico feliz pra burro de ver a ligação especial que meus filhos (Déborah e Leonardo) têm com a minha mãe, a 'vovó Fátima'. Não que eles não tenham uma relação com a avó paterna, tem sim. Mas é uma relação construída de outro jeito, até porque a outra Vó é mais desligada em relação a eles, mas eles não se sentem triste com isso mesmo pq não são muito ligados a ela, e aqui em casa eles tem muito amor e tb uma super babá "Marivone" que é nosso anjo, uma pessoa que Deus colocou em nosso caminho pra nos ajudar a criar essas criaturinhas que são nossos tesouros. E me sinto mesmo privilegiada de ter alguém de confiança com quem deixar meus filhotes, sabendo que eles, além de bem cuidados, estarão felizes e satisfeitos. Assim, eu também posso curtir um tempinho pra mim, ou melhor ainda, um programinha a dois com o maridão, que ninguém é de ferro!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carta para os Gemêos

Pois é, meus pequeninos. Cá estamos nós, 26 semanas completas. Vocês aí, crescendo, e esperando a hora de nascer. Quase nem dá pra acreditar. Esses seis meses e meio passaram mais que voando. Parece que foi ontem que eu sai do banheiro do meu local de trabalho, então, fiquei uns segundos atordoada diante do resultado positivo no exame de farmácia, e sem saber se chorava ou se ria, tremendo por dentro, uma emoção incontida na voz que quase não sai, contei sem mais rodeios pro teu pai, que acabava de chegar: 'tô grávida!!'. Desde então, foram imensas e maravilhosas trasformações. Vocês viraram a nossa vida de cabeça pra baixo. Porque vocês chegaram assim, sem pedir licença nem perguntar se podiam, com um jeitinho todo especial, vocês chegaram, e não quizeram saber se era a hora certa, se a nós "papai e mamãe" estavamos preparados. Você chegou, e obrigou a gente a reorganizar tudo, repensar, replanejar, reinventar.
E, meus amores, vocês não poderiam ter chegado em um momento melhor. Na verdade, a hora era essa, tinha que ser essa. A gente só não sabia disso. Mas vocês, sim. Vocês já sabia muito além do que a gente podia ver. Muito, muito além.
E foram meses e meses de redescobertas, de novos planos, de sensações revisitadas, de novas maravilhas. Eu, que já pensava ter descoberto tanto, crescido tanto, e aprendido tanto, descobri, cresci e aprendi mais um infinito, desde o primeiro segundinho em que vocês veiram pulsar em harmonia comigo. Eu, que amo tanto ser mãe. E que amo tanto ser mulher barriguda. Que curto cada momento de sentir o coraçãozinho de vocês pulsar dentro de mim. São quase sete meses em que vocês me trouxeram uma imensidão embrulhada com laço de fita. A cada sentimento compartilhado, a cada pulsar dos teus coraçãozinho, a cada chutinho ou chutão sentido do lado de fora, a cada dia em que vocês cresciam aqui dentro, renovando a cada minuto o sentido da vida, e me trazendo um sorriso pro rosto nos momentos mais improváveis. O que vocês já me deram é tanto, tanto, que eu chego a ficar com o coração aos pulos de imaginar tudo o que ainda temos para viver juntos. Agora com vocês aqui, do ladinho de fora. Aqui em casa, anda todo mundo doido pra conhecer vocês. Teu pai, teus irmãos, suas tias, seus tios, suas avós. Aliás, teu irmão pergunta quase que diariamente quando é que vocês vem. E eu vou enrolando , enquanto vocês não se decidem. E ele vêm se deitar juntinho de mim, e fazem carinhos delicados na barriga, e dizendo coisinhas curiosas pra vocês ouvirem daí de dentro. E eu fico ali, feliz da vida, curtindo tudo isso.Meus amores, que vireram ao mundo para me fazer melhor. Pra me fazer entender de uma vez por todas o que é essa tal de felicidade.
Meus pequenos, quando vocês quiserem vir, venham. Seja antes ou depois, seja agora ou daqui a algumas semanas, seja de manhã ou no meio da madrugada, seja rápido ou demorado. Seja como for. Não vou tentar antecipar nada, que já sei que o "jeitinho especial" de vocês serem, recusa previsões, e gosta mesmo é de colocar a vida de cabeça pra baixo.
O importante é que nós estamos aqui. De braços abertos. E de coração embriagado de tanto amor.

domingo, 3 de maio de 2009

Dúvida!!!!!!

Uma discussão velha conhecida para quem terá gêmeos é: tratar como iguais ou como diferentes? Vestir com roupas iguais ou diferentes? Dar presentes iguais ou diferentes? E a discussão vai longe......Eu, como mãe grávida de gêmeos beirando os sete meses, posso falar um pouco minha poucaexperiência.
Pra mim, a gravidez gemelar foi uma surpresa absoluta, já que não tínhamos histórico de gravidezes gemelares na família, nem meu marido, nem eu. E confesso que não parei muito para teorizar a respeito. Pra mim, eu estava trazendo ao mundo duas crianças diferentes, eles apenas chegariam juntos.
Essa idéia permeou minhas atitudes desde o comecinho. Roupinhas iguais, por exemplo, sempre achei o máximo, mas nada me empedia de comprar roupas parecidas de cores diferentes. Isso, quando não eram roupas totalmente diferentes uma da outra, mesmo. Tudo que vejo é sempre de dois, sempre igual. Ser irmão gêmeo deve ser uma companhia incomparável, que eu, que não vivi essa experiência, só posso mesmo imaginar. Acredito mesmo que a ligação que eles terão entre si é algo fortíssimo, e pra vida toda. Mas o espaço para que cada um seja o que é, independente do irmão, está preservado. E isso é importantíssimo.
Afinal, seja irmão gêmeo, mais velho, mais novo, filho único ou seja lá o que for, o bacana mesmo é a gente ser reconhecido e respeitado naquilo que é. Do nosso jeitinho, com defeitos e qualidades. Nem melhor, nem pior do que ninguém. Apenas diferente. Apenas assim, único, especial, e incomparável.

sábado, 2 de maio de 2009

Gravidez e suas fases

Gravidez tem suas fases. São nove meses (na verdade, dez, se contarmos que uma gravidez pode durar até 42 semanas) em que uma porção de coisas muda, sentimentos vão e vêm, a gente se transforma, cresce, aprende. O tempo passa feito um raio. Mal você se dá conta, e já lá se vão 34 semanas, você já carrega um barrigão imenso, e o nascimento vem chegando cada vez mais perto. Eu não sei se isso acontece com qualquer mulher, mas comigo, esse finalzinho de gravidez sempre traz um desejo de introspecção, de olhar para dentro, de quietude e silêncio. A vontade que me dá é passar meus dias no meu cantinho, arrumando as coisinhas dos bebês, cantando baixinho pra eles, dizendo palavras doces, curtindo meus sentimentos, sem muita agitação, sem horário, sem compromisso.É claro que, numa terceira gravidez, isso fica bem mais difícil. Afinal, se quase tudo dá pra deixar de lado, os filhos mais velhos continuam precisando de atenção e carinho. Aliás, a cada dia mais. Parece que eles sentem a chegada do caçula se aproximando, e ficam mais dengosinhos, mais grudados, mais exigentes. E não dá pra ignorar. Tem que se virar em cem, virar polvo, com pelo menos oito braços, pra dar conta de tudo. Acomodar um de um lado, outro do outro, arrumar um lugar pro maridão e deixar que todo mundo curta a barriga junto. Afinal, esses 2 anjinhos que estão chegando é um presente para toda a família. Eu ando assim. Me virando pra dar conta dos compromissos inadiáveis, mas focada mesmo na barriga, nas pimentas, na nossa familinha que está prestes a passar por uma transformação tão intensa, definitiva e maravilhosa. Deve ser a tal "síndrome do ninho". O que vale, no fim das contas, é curtir esse momento, essas últimas semaninhas de barriga-mundo, cada chutinho e cada mexidinha na barriga que deixa uma saudade infinita depois, cada minutinho imaginando a carinha, o cheirinho e os sonzinhos desses bebezinhos que estão para chegar, cada segundo de espera pelo parto, cada instante de expectativa, sonho e espera deliciosa.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os primeiros chutes a gente nunca esqueçe

Eles começaram como se fosse um leve formigamento no topo da barriga. Depois, passando creme no barrigão, senti um leve calombo que, de vez em quando, mudava de lugar. Eram os primeiros chutes –pelo menos os primeiros que senti. É uma sensação esquisita e ao mesmo tempo maravilhosa. E, devo dizer, eles estão se mexendo pacas. Tem horas que consigo sentir bem onde estão os pezinhos. E daí fico passando a mão para me aproximar mais dos meus bebês. Ontem, fiquei um bom tempo acariciando minha barriga. E dava para perceber a movimentação: vinha em ondas. E daí eu falava pro Elder: vem sentir, vem sentir. E ele colocava a mão e vibrava comigo. Agora, eu vivo com as mãos encostadas na barriga, esperando pelo próximo chute, a próxima rotação. Aliás, por falar em chutes, ouvi de uma médica pediatra que a rotina que o bebê tem dentro da barriga ele traz para o mundo externo ao nascer. Por exemplo, se é do tipo que mexe muito à noite, sinto dizer, mas ele vai ficar bem acordadinho de noite –foi o que ela disse…. Os meus mexem mais de tarde e no final da noite, mas não percebo grandes movimentações de madrugada. Ufa…… espero que assim seja.